Tudo começou quando eu comecei a montar a minha árvore genealógica por pura curiosidade, sem nem saber que eu teria direito à cidadania italiana.

No entanto, ao perceber que eu tinha um antepassado italiano, resolvi pesquisar a fundo a possibilidade da cidadania italiana. Eu sempre tinha ouvido falar que tínhamos um italiano na família, mas sempre havia pensado que era “história mal contada” ou que por ser um parente muito distante eu não teria direito algum. No entanto, eu estava enganada: caso eu conseguisse localizar alguns registros, eu poderia requerer a cidadania italiana não somente para mim, como para toda a minha família.

Desta forma, fui atrás dos outros registros que estavam faltando, como, por exemplo, casamento do italiano no Brasil (que ocorreu em 1882), nascimento da filha do italiano, casamento da filha do italiano etc. Eu pensava que seria uma missão impossível, mas, na verdade, consegui localizar sozinha todos os registros que eu precisava. A partir de então, fiz algumas pesquisas avulsas para pequenas assessorias e vi que eu tinha um grande potencial de seguir carreira com este serviço.

Desde então, foram realizadas mais de 700 pesquisas genealógicas (brasileiras, portuguesas e italianas), cursos de genealogia e de pesquisas, leituras e conhecimento geográfico e social-histórico, inúmeras ferramentas de pesquisas e, inclusive, já ministrei um curso de Genealogia para uma grande empresa de cidadania europeia.

Vida de imigrante: do que sinto falta do Brasil

Sem sombras de dúvidas, em primeiríssimo lugar, o que eu mais sinto falta do Brasil é a minha família. Não tem muito o que falar. É isso. As pessoas dizem que “a gente vai se acostumando”… No meu caso, eu busco ao máximo pensar na minha família, pois, se eu pensar, eu desabo. A saudade é realmente sufocante às vezes.

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